terça-feira, 10 de agosto de 2010

Diário de Viagem - Ana Troian

Hoje, inauguramos uma nova sessão no nosso blog. “Diário de Viagem” é um espaço destinado às pessoas que viajaram para o exterior falarem um pouco mais sobre a cultura de cada país e da experiência individual de cada um.

Quem abre a sessão é a aluna Ana Morais Troian, de 21 anos. Em janeiro desse ano, ela esteve em Londres Ana nos contou um pouquinho da sua viagem:




PBF: Qual o motivo da escolha do local?
Ana: Eu fui para Londres para conhecer um pouco mais a cultura e praticar mais o inglês com os nativos. A escolha de Londres deu-se pela questão que a maioria das pessoas que falam inglês preferem e costumam ir aos Estados Unidos. Eu sempre admirei a cultura britânica. Além disso, aproveitei a oportunidade, já que uma amiga minha foi pra Londres.

PBF: Conte-nos sobre sua experiência.
Ana: O maior tempo que fiquei longe dos meus pais foi esse período de um mês. Aprendi muito com essa experiência. Foi uma forma de cortar o cordão umbilical. Eu sou muito ligada aos meus pais, por isso tiveram momentos que eu tive que me virar sozinha. Mas isso serviu muito pro meu crescimento pessoal.

Lá, fiquei hospedada em uma casa a duas horas e meia da city. A minha hospedagem foi em um duplex de 4 quartos e um banheiro, para ser dividido entre 10 pessoas, todas de Santa Maria e arredores. Através dessa experiência pude conhecer pessoas de Santa Maria, que não conhecia e hoje são pessoas que eu nunca esquecerei. Lá pude ver que algumas amizades realmente ultrapassam fronteiras.

Em Londres escurece em torno das 17h. Quando tem sol, são 16h30 e o sol já está sumindo. Em torno de 18h já é tudo escuro. Mas isso não influencia na maioria dos hábitos jovens. Aqui em Santa Maria, as pessoas saem para a noite em torno de 23h, lá as pessoas, às vezes, já estão nas casas noturnas em torno de 19, 20h. Além disso, a lei quanto à entrada de menores nesses locais é bem controlada e rígida: menor não entra mesmo.

A comida é muito apimentada. O que me salvou foi um restaurante brasileiro, acho que Salsa era o nome, além da alimentação a base de Mc Donalds. A maioria dos freqüentadores desse restaurante eram brasileiros, e os proprietários também. Porém a preferência da Salsa ao Mc Donalds era notável. Era a oportunidade que eu tinha de comer uma comida o mais próximo da brasileira possível. O pessoal é bem hospitaleiro. Se for preciso ajuda, com certeza eles irão ajudar. Quanto à rispidez das pessoas, é fama.

As pessoas lêem muito. No metrô, quando eu ia pro curso, eu via o pessoal sentado no metro e lendo. Logo na entrada da estação do metro, há jornais distribuídos gratuitamente, para serem lidos durante a viagem. A questão da educação é bem prezada, principalmente a leitura. É espantoso ver o atraso do povo brasileiro em relação a isso.

Londres é uma cidade cheia de museus. Em um feriado, eu fui a um museu com alguns amigos, e tinha fila de pessoas querendo entrar. A maioria das pessoas estava em turma e com muitas crianças.

Outra questão que me chamou a atenção foi quanto à pontualidade britânica: não é mito, realmente não é mito. As pessoas preocupam-se bastante com a pontualidade dos seus compromissos, porém nada que impeça um atraso ocasional.

Produtos eletrônicos são muito baratos. Eu comprei um celular lá, que ligava, mandava mensagem e tudo mais por 9 libras. É bastante acessível a compra desses produtos. Tanto que há uma rua destinada a compra e venda de produtos eletrônicos.

Esses foram alguns aspectos abordados pela Ana, sobre sua viagem a Londres.

Espero que vocês tenham gostado.

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